Wednesday, May 25, 2005

O astronauta vesgo

Começar a pagar as promessas. Não vou comentar o poema "Esse nosso velho amigo, o tempo" hoje não. Mais tarde eu faço pose de crítico literário ou de intelectual problemático. Por agora, um pouco de sessão retrô. Taí um poema que talvez seja o melhor que eu já escrevi até hoje. Claro que eu não percebi isso durante um tempão, apesar de um amigo letrado ter me apontado ele como um dos meus melhores. Ele tem uma simplicidade jocosa meio José Paulo Paes (foi influência direta) com uma reflexão interessante sobre a vida. É o máximo que consigo dizer sobre ele agora. Curtam.


O astronauta vesgo

Gagárin não viu,
mas o mundo gira torto.
É a obliquidade da alma
que faz todo homem coxo.

4 comments:

Anonymous said...

...interessante...
Xeru

Anonymous said...

Pois enfim vejo que não só de envoltório pra cascas de laranjas vivem as incipiantes (ou não, vai saber..) escrituras tuas, amigo literário (não te livrarás dessa alcunha!). De todo jeito, não me vejo a alguma altura estratosférica ao ponto de me aventurar a olhar obliquamente à tua criação.. deixo isso pra meu subconsciente a vaguear por nuances diáfanas de imaginações sem eloqüência.. Sim, eu consigo criar muito nonsense em pouco tempo..
Me vou..
Abraços..

PS.: Concordo com o atestado acima

Anonymous said...

Incipientes.. é claro.. todos nós inumanos erramos..

Anonymous said...

Por que nao:)