Thursday, June 23, 2005

Edson

Prometo e cumpro.

Lá estou eu dançando e me agarrando loucamente com Manuela, quando, de repente, não mais que de repente, vejo uma figura alta, magra, barba mal feita, camisa de botão preta, parada a me olhar: Edson.
Edson é O Homem, O Cara. Vou contar a história de como o conheci e de como me tornei amigo dele.
Eu o conheci através de Andrea, minha ex-namorada, que tinha um grande amigo chamado Anderson. Edson namorava irmã de Anderson, Úrsula, então nós nos víamos de vez em quando. Esse foi meu primeiro contato com ele.
Depois disso, encontrei Edson num contexto completamente diferente. As eleições estudantis para o DCE da Universidade Tiradentes. Lá estava eu na minha época de político dando uma força (muito pequena, é verdade) pro pessoal, quando o vejo como um dos mais engajados participantes da chapa. Já comecei daí a ter um pouco mais de contato com ele.
Tudo seguia na vida como se fôssemos ser apenas mais dois conhecidos que se falam de vez em quando, se cumprimentam na rua, levantam as sobrancelhas pra dizer "oi" e vão embora. Mas a vida tem caminhos engraçados. Estou certo dia no tradicional bar fudido de Aracaju, ponto de encontro da juventude descolada e angustiada dessa pequena cidade, o Big Brother, e, depois de várias cervejas, começo a ter uma conversa super alto-astral com essa figura que é Edson. Conversamos sobre tudo, mas tínhamos em comum uma decepção amorosa. Estávamos os dois em fim de relacionamentos, e o espírito jocoso-melancólico dos dois logo se identificou. Lembro que nesse mesmo dia fomos no carro dele para o mercado tomar café-da-manhã (sim, sim, nós amanhecemos o dia no Big Brother) no mercado central, ainda trocando amarguras sobre nossas mulheres. Fui dormir nesse dia com a sensação de ter ganhado um grande amigo.
E isso se confirmou nos dois meses seguintes. A noite no Oi Beach Bar, o ano novo na Praia do Francês, o boliche com os primos dele (e a maravilhosa e esnobe Natasha, também prima dele), e, principalmente, porque o cara simplesmente foi a conexão para meus dois outros grandes amigos da atualidade: Mingau e Aragão. Esse cara foi crucial na reviravolta que minha vida deu.
Mas o filho-da-puta tinha que ir embora pra Sâo Paulo. Do nada, sem se despedir, no típico estilo Edson de ser, sumindo sem dar satisfação a ninguém. E, eu, com cara de besta, fiquei a jogar pragas na distância, que me tirava de perto mais uma grande amizade.
Mas, então, alguns meses depois, ele me aparece em pleno Forró Caju, recém-chegado de São Paulo. E eu percebo como é bom sentir carinho, intimidade e admiração por um outro cara. É bom saber que se tem um amigo.
Edson, Mingau, Aragão, eu AMO todos vocês.

3 comments:

Anonymous said...

etxa mininu sentimental! hahha
amigo eh tudu ki alguem precisa...
amigos ki somem do nada saum foda..
+ amigos ki voltam... putz! saum perdoados! hehhehe

*friends =) hohoho

Anonymous said...

"Friends will be friends, when you are in need of love, they give you care and attention..." Queen

Amigos verdadeiros resistem a tudo: tempestades de zangas,carinhos de primavera, distâncias de desertos, silêncios da noite...

Anonymous said...

Que bonito isso cara, digno de uma saga... com Anakin Edson Skywalker... mas tou achando meio gay... eheheh